Sobre perdão, opinião alheia e amadurecimento (mais um texto egoísta)


                O tempo passa. Pra todo mundo. Mesmo que seu conceito de tempo seja diferente do meu. Mesmo que você não acredite em tempo.  Eu sei que posso ter mudado de opinião desde o início desse texto. E quando eu chegar ao final de tudo isso, eu posso reler, e editar tudo. Esse é o bom das palavras. O passado delas eu posso deletar. O problema são as atitudes tomadas, e as consequências delas.

                A gente não pode voltar atrás no que fez. Olha, eu sou jovem, eu sou praticamente um neném pra algumas pessoas, mas eu já levei na cara algumas vezes e aprendi isso. A gente tem de lidar com os resultados de nossas ações. Cada um controla seu futuro.

                Porém, perdoar é uma dádiva, quase tão grande quanto a ignorância. Dói perdoar. Mas é muito mais libertador, até mais que um “foda-se a plenos pulmões” (como diria Funkero). Perdoar é um ato de aceitação e liberdade. Perdoar exige muito conhecimento de si mesmo, e eu entendo agora porque eu era tão rancorosa por coisas mínimas no passado.  Eu não me conhecia. Eu não era capaz de compreender os outros pontos de vista. De dar chances. De passar por cima de coisas desnecessárias.

                Acho que depois que a gente quebra a cara tantas vezes, a gente perde o medo de bater o nariz, porque já sabe a cor do sangue.

                Sempre lembrando que se importar muito com a opinião alheia é uma futilidade. Cada um de nós é um universo. E cada um sabe a dor que vai ter que carregar no peito. Por isso eu perdoo. Eu me perdoo, acima de tudo. Pois o que eu não perdoaria mesmo, seria eu ter que carregar o peso nas costas de desistir fácil das coisas que eu quero. Por isso insisto, e teimo no que eu sei que é bom pra mim (principalmente minha amada Engenharia haha).  Mas tento ser sempre sincera e objetiva comigo mesma. Eu preciso, e me conheço melhor que ninguém. Não vou deixar ninguém agir por mim.

                Sei que o preconceito existe, e sempre vai existir. Mas e daí? Crie seus preconceitos em cima de mim, só pra eu ter o prazer de quebrá-los. Pra mim a vida é isso aí mesmo, foco, força, fé, clareza, objetividade, espontaneidade e desafios. Perdão se eu não te agrado, mas é que eu não nasci pra isso aí mesmo. Crescendo e aprendendo, sempre.



PS: Ao fim desse texto, eu mudei algumas palavras. Tchau.

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